The cruise ship BLACK PRINCE pays farewell to Madeira Island today, 6 October 2009, following her final call in the port of Funchal. She made her inaugural call in Madeira on 10 May 1967...
She is now operating her final cruise for Fred. Olsen and will start a new career in Venezuela waters in November under the new name OLA ESMERALDA.
Photograph of the BLACK PRINCE leaving Funchal on 21 December 1988 by José Miguel Malho, LMC collection.
Copyright photograph from the Luís Miguel Correia collection
She is now operating her final cruise for Fred. Olsen and will start a new career in Venezuela waters in November under the new name OLA ESMERALDA.
Photograph of the BLACK PRINCE leaving Funchal on 21 December 1988 by José Miguel Malho, LMC collection.
Copyright photograph from the Luís Miguel Correia collection
1 comment:
A despedida do BLACK PRINCE de águas funchalenses marca o final de uma época feita de navios de rosto humano.
O BLACK PRINCE foi para o Funchal um navio simbólico. Derradeiro sobrevivente de uma família simpática formada por três BLACKS (BLACK WATCH 1966-1986, BLACK PRINCE 1966-2009 e BLENHEIM 1970-1981)que de alguma forma preencheram no imaginário marítimo local o espaço deixado aberto pelos NAVIOS DO CABO, este pequeno navio misto de passageiros e carga, posteriormente promovido a navio de cruzeiros a tempo e espaço inteiro, assistiu ao crescimento e especialização da indústria de cruzeiros nestes quarenta anos. Hoje a sua silhueta futuristica contrasta com o gigantismo volumoso da maioria dos navios que continuam a visitar a Madeira, numa escala que absorve todas as proporções da Pontinha que conheci decorada de navios tão belos e harmoniosos como o FUNCHAL, o SANTA MARIA, o ANCERVILLE ou o FEDERICO C, para referir uns poucos favoritos dos meus anos sessenta em águas da Madeira...
O BLACK PRINCE faz parte da história dos navios de passageiros do Porto do Funchal como um dos seus nomes mais significativos. E é bom assistir ao desenrolar dessa história tão cheia de sons, formas e cores diluídos por já muitas décadas. Alguns desses sons da minha infância são agora apenas isso - recordações - caso do ruido quase sinfónico da largada do ferro dos navios à chegada seguido do esforço da máquina do CABO GIRÃO ou do seu irmão a darem a volta ao navio enquanto a lancha FUNCHAL passava os cabos de proa ao cais.
O Porto do Funchal mudou muito desde que em 1967 o BLACK PRINCE inovou costumes antigos com a sua presença irreverente, a começar pela manobra de entrada, virando fora da Pontinha e depois fazendo a aproximação ao cais a andar a ré, sem rebocadores. Hoje quase todos manobram assim...
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